DRAGAGEM EM TUBARAO – MAR DE LAMA EM VILA VELHA
Desde
maio deste ano, várias entidades se uniram visando impedir que nosso
litoral, mais uma vez, fosse utilizado como “bota fora’ de dragagem.
Várias reuniões foram realizadas com a presença de ambientalistas,
líderes comunitários, associações de classe, movimentos comunitários que
levou a criação do Fórum Ambiental Popular Permanente (FAPP) e
este se reuniu com o Instituo Estadual de Meio Ambiente (IEMA), o
Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual.
Na
época, foi descoberto que havia um processo em tramitação no órgão
estadual de meio ambiente cujo objeto era o aprofundamento do complexo
portuário de Tubarão. O volume estimado de resíduos resultantes da
dragagem era de 7 milhões m3 que, após análise técnica, foi identificado que esse volume chegará a 11,2
milhões m3.
Durante a análise de documentos, o FAPP
realizou pesquisas com a finalidade de buscar alternativas à utilização
do mar como local de despejo desses resíduos, por exemplo a Unidade de
Disposição Confinada (UDC) que armazena em terra tais resíduos; geobag
(espécie de sacos de tecidos); aterros, produção de tijolos; etc. Essas
alternativas foram apresentadas nas citadas reuniões.