Desde maio deste ano, várias entidades se uniram visando impedir que nosso litoral, mais uma vez, fosse utilizado como “bota fora’ de dragagem. Várias reuniões foram realizadas com a presença de ambientalistas, líderes comunitários, associações de classe, movimentos comunitários que levou a criação do Fórum Ambiental Popular Permanente (FAPP) e este se reuniu com o Instituo Estadual de Meio Ambiente (IEMA), o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual.
Na época, foi descoberto que havia um processo em tramitação no órgão estadual de meio ambiente cujo objeto era o aprofundamento do complexo portuário de Tubarão. O volume estimado de resíduos resultantes da dragagem era de 7 milhões m3 que, após análise técnica, foi identificado que deveria ser acrescido mais 60% neste volume, chegando a 11,2 milhões m3.
Durante a análise de documentos, o FAPP realizou pesquisas com a finalidade de buscar alternativas à utilização do mar como local de despejo desses resíduos, por exemplo a Unidade de Disposição Confinada (UDC) que armazena em terra tais resíduos; geobag (espécie de sacos de tecidos); aterros, produção de tijolos; etc. Essas alternativas foram apresentadas nas citadas reuniões.
E a Prefeitura de Vila Velha diz que não é culpa deles e sim do Governo estadual, brincadeira destes políticos, daqui um ano eles fazem um maravilhoso calçadão pois a praia estará poluída como as praias de Vitória.
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